segunda-feira, 30 de abril de 2012

Bebês do bem. E bem vestidos



 Coisas para bebês geralmente são fofas por natureza. Mas os babadores, calçolas, culotes e panos de praia da grife virtual BBdoBem (www.bbdobem.com.br) são daqueles que provocam um sonoro "óooowwwwnnnnn" quando a gente vê! Todos estampadinhos e alegres, eles deixam qualquer pequeno com jeito de "já nasci super fashion". A grife teve sua primeira aparição no mundo "real" na última edição da Babilônia Feira Hype, em 31 de março passado.





 Criada pelas amigas Regina Araujo, Patricia Oliveira e Marlize Porto, a BBdoBem nasceu com uma pegada de sustentabilidade: os tecidos usados são sobras de grifes de amigos de Regina. As peças são feitas manualmente por costureiras da cooperativa "Arte de mão", da cidade de Areal, no interior do Estado do Rio. O nome da cooperativa vem estampado numa etiqueta em tecido que vem junto de cada peça, e as artesãs recebem incentivos para capacitação profissional, participação nas vendas e a sensação de pertencimento em um projeto cujo objetivo maior é movimentar uma corrente de bem e do bem. Não é super bacana?






Conversando com a Regina, ela me contou que a grife nasceu da vontade de dedicar tempo, amor, energia e, por que não dizer?, as economias num projeto que fosse além do comercial e que refletisse uma atitude diante do mundo e a vontade de experimentar. E, principalmente, que algo que pudesse contribuir para um mundo melhor. Olha que bacana o que ela disse:

"O conceito de sustentabilidade  envolve uma discussão muito complexa, que inclui o uso da matéria prima, mas envolve também o transporte da mercadoria, o destino dos resíduos e até qualidade de vida das pessoas envolvidas no processo. As que produzem e as que compram. As peças da BBdoBem são um produto diferenciado, fashion e que incentiva o consumo consciente: veste crianças de 0 a 3 anos com o uso inteligente de aviamentos, trabalha com aproveitamento de tecidos e a comunidade de costureiras tem participação nas vendas".






Levando-se em conta que os produtos são todos lindos, acho os preços bem razoáveis. Olha só:
Babador: R$ 20
Calçolas: R$ 30
Bailarina: R$ 35,
Culotes: R$ 45
Pano de praia: R$ 45
Kit pano de praia+bailarina: R$ 70
Kit 3 calçolas: R$ 80
kit babador+bailarina: R$ 50
Porta fraldas: R$ 65

Até fiquei com vontade de ter outro bebê pra usar todas essas coisas fofas. Já passou a vontade, melhor presentear as filhas das amigas, rs. Beijos.  

terça-feira, 27 de março de 2012

Riponga super fashion



Estive ontem a fazer uma matéria sobre grifes niteroienses que vão participar da Babilônia Feira Hype, no Rio. E tive uma grata surpresa ao conhecer as peças da Riva Sandálias Artesanais. São sandálias e sapatilhas feitas com couro ecológico e tecido, e com solado de borracha TR (termoplástica) reciclada. Elas são resistentes, têm sola antiderrapante e, ao mesmo tempo, dão a sensação de se estar andando descalça por serem super flexíveis. O slogan da marca é "Usar Riva é ter consciência ecológica, ser colorida e se sentir sempre descalça!". Super apropriado.




O legal é que as peças são todas supercoloridas. Destaque para os modelos de caveira e de oncinha (este, o meu preferido, rs). Não é uma ótima pedida pra andar horrores em todos os eventos de moda que virão ou para viagens?




A Riva foi fundada há cinco anos, mas tudo começou muito antes, há 30 anos, quando o casal Riva Gonçalves e Valmir Chaves montou sua fábrica em artigos de couro. A filha deles, Carol, me contou que os pais faziam tudo artesanalmente. Hoje, por conta da demanda, eles terceirizam a parte de montagem das peças, mas escolhem a dedo os profissionais que fazem esse acabamento. O design e a escolha dos materiais continuam apenas com a família.



A Riva tem um blog super bacana (www.rivasandaliasartesanais.blogspot.com). E lançou uma campanha mais bacana ainda, a "Elas usam e abusam", em que as clientes da marca fotografam seu pezinhos com as peças da Riva em lugares super cool e enviam as fotos pro blog. Tem foto de moças com sapatilhas da Riva em Paris e em vários cantos do mundo. Vamos também virar uma Riva Girl?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Moda praia brasileira que encanta lá fora




Recebi na redação semana passada o catálogo de uma grife de moda praia que eu não conhecia, a Vix, da estilista Paula Hermanny. Fui, é claro, ver as fotos da coleção de verão 2012 da marca, inspirada em destinos exóticos mundo afora. E tive uma bela e grata surpresa. As criações de Paula são lindas, mas sem cair no exagero de detalhes e adereços.






Depois, é claro, fui me informar melhor sobre a história da grife. E descobri que, apesar de novata no mercado nacional, a Vix Swimwear é super conhecida nos Estados Unidos. E mais: é usada por artistas do quilate de Sienna Miller, Cameron Diaz, Cindy Crawford, Kate Moss, Sara Jessica Parker, Lindsay Lohan, Paris Hilton, Beyonce, Demi Moore e Jennifer Aniston. Uau!






A história da Vix - que é a abreviação de Vitória dada pelas companhias aéreas e aeroportos - começou em 1995, quando Paula estudava marketing em San Diego e, para complementar a renda, levava e revendia biquínis brasileiros que as amigas americanas encomendavam. A estilista sempre fazia adaptações nos modelos, costurava calcinhas e sutiãs maiores dos que desfilados nas praias cariocas. Em 2002, Paula achou que era a hora de ter a sua própria grife, com modelagem clássica e elegante, estampas atemporais e listras discretas. E aí nasceu a grife.





Em 2005 a Vix chegou ao Brasil, num caminho inverso ao do punhado de estilistas brasileiros que partiram para o mercado externo depois de estabelecidos por aqui. Paula montou sua fábrica em Nova Friburgo e abriu um escritório no Rio de Janeiro. O sucesso da marca é tão grande que ela comercializa hoje para mais 1.200 pontos de venda em todo o mundo. Este ano, a grife decidiu investir mais no mercado brasileiro e lançou seu site nacional de vendas on-line, o http://www.vixbrasil.com/.



Como diferencial, as peças da Vix trazem modelagem e ferragens especiais, banhadas a ouro para não enferrujar, além de acabamentos em couro e resina nos biquínis e um elastano com toque acetinado. A produção mensal da grife é de 30 mil peças e, embora não tenha loja própria, vende seus biquínis pela internet desde 2003 nos Estados Unidos. A Vix pode ser encontrada nas melhores lojas de departamento do mundo como Bloomingdales, na Saks, na Barney’s e com exclusividade na Vitoria’s Secret. O mais legal disso tudo é que a Paula mora em La Jolla, na Califórnia, está totalmente fora do circuito social do eixo Rio-Sampa, não desfila, não tem nenhuma loja e ainda conseguiu esse sucesso todo da sua marca.



A grande novidade da marca para o verão são os biquínis com rush, um pequeno franzido que deixa o bumbum com formato mais bonito e sem as sobrinhas e papadas que normalmente ficam na parte de trás dos biquínis. O rush caiu no gosto do circuito chique da Europa e dos EUA por seguir a tendência das modelagens mais baixas e retas dos anos 60 e 70. De olho nisso, Paula lançou o "ripple", biquíni com uma modelagem mais sexy, inspirado nas lingeries que surgiram na Califórnia. Essa modelagem faz um formato de coração, empinando o bumbum. É um biquíni pequeno na medida certa que já vem ajustado para realçar o bumbum sem precisar dar aquela puxadinha. Apesar de muitas pessoas ainda não conhecerem, já é um hit da Califórnia. No Brasil quem conhece se apaixona e se destaca pelo estilo exclusivo.


Ficou curiosíssima pra conhecer? Então acessa o site http://www.vixbrasil.com/.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Vento fresco do Nordeste

Não sou muito fã de regionalismos, porque acho que restringem muito as possibilidades. Por exemplo, a moda do Rio Grande do Norte é representada, claro, pelas rendas. Clássico viajar pra lá e voltar com aquela blusa branca e uma toalha de mesa feitas à mão. Mas não só delas vive a criatividade fashion dessas bandas do Nordeste. A Toli é um bom exemplo disso. Fundada em 1992 em Natal, a grife apresenta uma moda casual e contemporânea, voltada para a mulher jovem.  Hoje, tem lojas em 23 cidades de Norte e Nordeste, além de Brasília e São Paulo.


Na primavera-verão 2012, a grife se inspirou no Jardim de Majorelle, em Marrakesh, para fazer as peças da coleção "Luxo e etnia em perfeita harmonia". Destaque para a multiplicidade e intensidade de cores, seguindo a tendência do color blocking, que continua a reinar nos dias de calor.


O universo de flores, cores e linhas inspirou a estamparia da coleção, repleta de flores psicodélicas e tropicais que se unem ao universo das listras (outra supertendência). O animal print de onça, zebra e leopardo ganha cores e dá exotismo a vestidos, saias e tops. O movimento vem em tecidos como viscose, algodão, chiffon e linho, que se contrapõem com os tecidos estruturados, com elastano, para as peças mais justas. O jeans e a alfaiataria colorida complementam a estação, junto com o elegante look safári.


O macacão segue na estação, com influência dos anos 1970, assim como a calça flare. A saia lápis surge como novidade, assim como o mix de shapes e tecidos para os vestidos, que surgem soltos, justos, fluido ou plissado (olha ele aí!).  Na cartela de cores, azul royal, coral, acqua, laranja e violeta da arquitetura e natureza do paraíso de Saint-Laurent se juntam ao amarelo, pink e bandeira dos inquietos anos 70 e se fundem aos neutros off-white e camel.  E, para arrematar, olhe na foto aí em cima os pés da supertop Fernanda Tavares: anabela com solado de corda, a sandália tem-que-ter do verão!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Talento de Niterói



Quem me acompanha aqui no blog sabe que eu adoro divulgar as marcas da minha terra, Niterói. Já falei aqui da Tempo 4 (meu xodó), da Thrüston e da estilista Thaís Leão. Agora é a vez de mostrar a Dona Bis, da estilista Renata Botto. Formada pelo Senai/Cetiqt e com passagem pelo Instituto Marangoni, de Milão, Renata começou a carreira desenhando roupas para marcas consagradas. Depois de alguns anos e com a experiência na bagagem, ela apostou na sua grife própria e abriu uma loja na Região Oceânica de Niterói. Hoje tem uma segunda loja, em Icaraí, com uma clima meio de ateliê.




O que gosto no trabalho de Renata é que, além de prezar por tecidos nobres, ela  não descuida do corte e do acabamento das roupas. Itens imprescindíveis, não é?




Na coleção outono-inverno, a paleta de cores vem repleta de preto, marrom e tonalidades escuras, com influência retrô e pinceladas contemporâneas. Os designs das peças surgem com a ideologia dos anos 60 e urbanidade com toque minimalista dos anos 90. Ou seja, nada de babados, franzidos e enfeites. A ideia é que o menos é mais. Com roupa seca, sóbria em cor neutra, o minimalismo, forte característica desta coleção, veio mesmo para ficar. Eu, particularmente, me identifico muito com esse estilo (vejam pelos looks do dia no Face).




Fendas, decotes e rendas revelam, estrategicamente, partes de corpo que, somadas aos tons de pele, negro e caramelo, remetem à sensualidade. Os ombros tiveram destaque, mas sem exageros, apenas um leve revival dos anos 80, com aplicações em couro sintético, muita pele e oncinha,em total sintonia com as tendências vistas na passarelas e agora nas vitrines.



As chemises e os trenchs coats vêm em várias versões, com transparências, em tons de pele e pastel, e em comprimento alongado ou curto. Perfeitos para a mulher prática, chique e urbana. Ou seja, quase todas nós.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Talento de São Paulo




Que me desculpe o Rio - e eu amo o Rio - mas São Paulo ainda é a capital da moda brasileira. Natural, né? Pois apresento mais uma grife de Sampa que tem tudo para se tornar conhecida Brasil afora: é a Dominica, marca lançada há apenas um ano que tem como ponto forte as peças de alfaiataria e a camisaria. São peças clássicas, mas com um quê bem contemporâneo.






Um detalhe importante sobre a Dominica é que a marca não terceiriza nenhuma parte da sua produção: todas as etapas são feitas pelos cerca de 130 funcionários em duas fábricas, localizadas em Taboão da Serra. Isso significa que as roupas da Dominica têm corte, caimento e acabamento impecáveis. Coisa difícil de se ver hoje, mesmo em muitas grifes famosas.






Na coleção outono-inverno, a Dominica usou como temática os ares contestadores que povoaram a década de 1960 - com a Nouvelle Vague, Godard, Ciao Manhattan e Jane & Serge Gainsbourgh. Mescle a isso o romantismo de Maria Antonietta, a última rainha francesa. O resultado: muita alfaiataria, rendas, transparências estrategicamente pensadas, malhas com toque de seda e brilho discreto, presente em peças de cetim e com paetês, que podem ser usadas à noite ou de dia. Misturas de opostos, do jeito que eu adoro. Que tal um look meio fetiche chic, com renda, transparência e couro?



Como nosso inverno não é tão intenso, a marca apostou em shorts e na saia lápis. As principais tendências da estação não ficaram de fora: estampas de animais e militarismo. Na cartela de cores, tons mais sóbrios e algumas estampas, como o floral renascentista  na seda e pois clássicos. Os casacos aparecem em tecidos mais pesados, com detalhes de pele fake ou de carneiro (outra tendência da estação), e também em modelos mais leves e em pelerines. Os cardigans também foram desenvolvidos em tecidos leves.  Calças com corte justo e as tradicionais jaquetas perfecto também dão as caras na coleção.

A loja da Dominica fica no bairro de Pinheiros, mas a marca revende em multimarcas em diversos estados. Para saber onde fica a revendedora mais perto de você, basta acessar o site: http://www.dominica.com.br/