terça-feira, 4 de outubro de 2011

Moda praia brasileira que encanta lá fora




Recebi na redação semana passada o catálogo de uma grife de moda praia que eu não conhecia, a Vix, da estilista Paula Hermanny. Fui, é claro, ver as fotos da coleção de verão 2012 da marca, inspirada em destinos exóticos mundo afora. E tive uma bela e grata surpresa. As criações de Paula são lindas, mas sem cair no exagero de detalhes e adereços.






Depois, é claro, fui me informar melhor sobre a história da grife. E descobri que, apesar de novata no mercado nacional, a Vix Swimwear é super conhecida nos Estados Unidos. E mais: é usada por artistas do quilate de Sienna Miller, Cameron Diaz, Cindy Crawford, Kate Moss, Sara Jessica Parker, Lindsay Lohan, Paris Hilton, Beyonce, Demi Moore e Jennifer Aniston. Uau!






A história da Vix - que é a abreviação de Vitória dada pelas companhias aéreas e aeroportos - começou em 1995, quando Paula estudava marketing em San Diego e, para complementar a renda, levava e revendia biquínis brasileiros que as amigas americanas encomendavam. A estilista sempre fazia adaptações nos modelos, costurava calcinhas e sutiãs maiores dos que desfilados nas praias cariocas. Em 2002, Paula achou que era a hora de ter a sua própria grife, com modelagem clássica e elegante, estampas atemporais e listras discretas. E aí nasceu a grife.





Em 2005 a Vix chegou ao Brasil, num caminho inverso ao do punhado de estilistas brasileiros que partiram para o mercado externo depois de estabelecidos por aqui. Paula montou sua fábrica em Nova Friburgo e abriu um escritório no Rio de Janeiro. O sucesso da marca é tão grande que ela comercializa hoje para mais 1.200 pontos de venda em todo o mundo. Este ano, a grife decidiu investir mais no mercado brasileiro e lançou seu site nacional de vendas on-line, o http://www.vixbrasil.com/.



Como diferencial, as peças da Vix trazem modelagem e ferragens especiais, banhadas a ouro para não enferrujar, além de acabamentos em couro e resina nos biquínis e um elastano com toque acetinado. A produção mensal da grife é de 30 mil peças e, embora não tenha loja própria, vende seus biquínis pela internet desde 2003 nos Estados Unidos. A Vix pode ser encontrada nas melhores lojas de departamento do mundo como Bloomingdales, na Saks, na Barney’s e com exclusividade na Vitoria’s Secret. O mais legal disso tudo é que a Paula mora em La Jolla, na Califórnia, está totalmente fora do circuito social do eixo Rio-Sampa, não desfila, não tem nenhuma loja e ainda conseguiu esse sucesso todo da sua marca.



A grande novidade da marca para o verão são os biquínis com rush, um pequeno franzido que deixa o bumbum com formato mais bonito e sem as sobrinhas e papadas que normalmente ficam na parte de trás dos biquínis. O rush caiu no gosto do circuito chique da Europa e dos EUA por seguir a tendência das modelagens mais baixas e retas dos anos 60 e 70. De olho nisso, Paula lançou o "ripple", biquíni com uma modelagem mais sexy, inspirado nas lingeries que surgiram na Califórnia. Essa modelagem faz um formato de coração, empinando o bumbum. É um biquíni pequeno na medida certa que já vem ajustado para realçar o bumbum sem precisar dar aquela puxadinha. Apesar de muitas pessoas ainda não conhecerem, já é um hit da Califórnia. No Brasil quem conhece se apaixona e se destaca pelo estilo exclusivo.


Ficou curiosíssima pra conhecer? Então acessa o site http://www.vixbrasil.com/.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Vento fresco do Nordeste

Não sou muito fã de regionalismos, porque acho que restringem muito as possibilidades. Por exemplo, a moda do Rio Grande do Norte é representada, claro, pelas rendas. Clássico viajar pra lá e voltar com aquela blusa branca e uma toalha de mesa feitas à mão. Mas não só delas vive a criatividade fashion dessas bandas do Nordeste. A Toli é um bom exemplo disso. Fundada em 1992 em Natal, a grife apresenta uma moda casual e contemporânea, voltada para a mulher jovem.  Hoje, tem lojas em 23 cidades de Norte e Nordeste, além de Brasília e São Paulo.


Na primavera-verão 2012, a grife se inspirou no Jardim de Majorelle, em Marrakesh, para fazer as peças da coleção "Luxo e etnia em perfeita harmonia". Destaque para a multiplicidade e intensidade de cores, seguindo a tendência do color blocking, que continua a reinar nos dias de calor.


O universo de flores, cores e linhas inspirou a estamparia da coleção, repleta de flores psicodélicas e tropicais que se unem ao universo das listras (outra supertendência). O animal print de onça, zebra e leopardo ganha cores e dá exotismo a vestidos, saias e tops. O movimento vem em tecidos como viscose, algodão, chiffon e linho, que se contrapõem com os tecidos estruturados, com elastano, para as peças mais justas. O jeans e a alfaiataria colorida complementam a estação, junto com o elegante look safári.


O macacão segue na estação, com influência dos anos 1970, assim como a calça flare. A saia lápis surge como novidade, assim como o mix de shapes e tecidos para os vestidos, que surgem soltos, justos, fluido ou plissado (olha ele aí!).  Na cartela de cores, azul royal, coral, acqua, laranja e violeta da arquitetura e natureza do paraíso de Saint-Laurent se juntam ao amarelo, pink e bandeira dos inquietos anos 70 e se fundem aos neutros off-white e camel.  E, para arrematar, olhe na foto aí em cima os pés da supertop Fernanda Tavares: anabela com solado de corda, a sandália tem-que-ter do verão!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Talento de Niterói



Quem me acompanha aqui no blog sabe que eu adoro divulgar as marcas da minha terra, Niterói. Já falei aqui da Tempo 4 (meu xodó), da Thrüston e da estilista Thaís Leão. Agora é a vez de mostrar a Dona Bis, da estilista Renata Botto. Formada pelo Senai/Cetiqt e com passagem pelo Instituto Marangoni, de Milão, Renata começou a carreira desenhando roupas para marcas consagradas. Depois de alguns anos e com a experiência na bagagem, ela apostou na sua grife própria e abriu uma loja na Região Oceânica de Niterói. Hoje tem uma segunda loja, em Icaraí, com uma clima meio de ateliê.




O que gosto no trabalho de Renata é que, além de prezar por tecidos nobres, ela  não descuida do corte e do acabamento das roupas. Itens imprescindíveis, não é?




Na coleção outono-inverno, a paleta de cores vem repleta de preto, marrom e tonalidades escuras, com influência retrô e pinceladas contemporâneas. Os designs das peças surgem com a ideologia dos anos 60 e urbanidade com toque minimalista dos anos 90. Ou seja, nada de babados, franzidos e enfeites. A ideia é que o menos é mais. Com roupa seca, sóbria em cor neutra, o minimalismo, forte característica desta coleção, veio mesmo para ficar. Eu, particularmente, me identifico muito com esse estilo (vejam pelos looks do dia no Face).




Fendas, decotes e rendas revelam, estrategicamente, partes de corpo que, somadas aos tons de pele, negro e caramelo, remetem à sensualidade. Os ombros tiveram destaque, mas sem exageros, apenas um leve revival dos anos 80, com aplicações em couro sintético, muita pele e oncinha,em total sintonia com as tendências vistas na passarelas e agora nas vitrines.



As chemises e os trenchs coats vêm em várias versões, com transparências, em tons de pele e pastel, e em comprimento alongado ou curto. Perfeitos para a mulher prática, chique e urbana. Ou seja, quase todas nós.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Talento de São Paulo




Que me desculpe o Rio - e eu amo o Rio - mas São Paulo ainda é a capital da moda brasileira. Natural, né? Pois apresento mais uma grife de Sampa que tem tudo para se tornar conhecida Brasil afora: é a Dominica, marca lançada há apenas um ano que tem como ponto forte as peças de alfaiataria e a camisaria. São peças clássicas, mas com um quê bem contemporâneo.






Um detalhe importante sobre a Dominica é que a marca não terceiriza nenhuma parte da sua produção: todas as etapas são feitas pelos cerca de 130 funcionários em duas fábricas, localizadas em Taboão da Serra. Isso significa que as roupas da Dominica têm corte, caimento e acabamento impecáveis. Coisa difícil de se ver hoje, mesmo em muitas grifes famosas.






Na coleção outono-inverno, a Dominica usou como temática os ares contestadores que povoaram a década de 1960 - com a Nouvelle Vague, Godard, Ciao Manhattan e Jane & Serge Gainsbourgh. Mescle a isso o romantismo de Maria Antonietta, a última rainha francesa. O resultado: muita alfaiataria, rendas, transparências estrategicamente pensadas, malhas com toque de seda e brilho discreto, presente em peças de cetim e com paetês, que podem ser usadas à noite ou de dia. Misturas de opostos, do jeito que eu adoro. Que tal um look meio fetiche chic, com renda, transparência e couro?



Como nosso inverno não é tão intenso, a marca apostou em shorts e na saia lápis. As principais tendências da estação não ficaram de fora: estampas de animais e militarismo. Na cartela de cores, tons mais sóbrios e algumas estampas, como o floral renascentista  na seda e pois clássicos. Os casacos aparecem em tecidos mais pesados, com detalhes de pele fake ou de carneiro (outra tendência da estação), e também em modelos mais leves e em pelerines. Os cardigans também foram desenvolvidos em tecidos leves.  Calças com corte justo e as tradicionais jaquetas perfecto também dão as caras na coleção.

A loja da Dominica fica no bairro de Pinheiros, mas a marca revende em multimarcas em diversos estados. Para saber onde fica a revendedora mais perto de você, basta acessar o site: http://www.dominica.com.br/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Moda exclusiva e feminina





Toda mulher que gosta de moda adora também exclusividade. Tem coisa mais chique que uma peça feita especialmente para você, de acordo com o que você deseja e com o caimento perfeito? Se você for daquelas que adoram um ar romântico, a estilista paulistana Juliana Ariza vai realizar todos os seu sonhos. Juliana tem um charmosíssimo ateliê na Vila Madalena. Lá, a cliente tem à disposição um look book com cerca de 70 croquis de vestidos. Depois de escolher o que mais a agradar, a cliente pode fazer alterações na peça, pensando em conjunto com Juliana e com a equipe de estilo da marca. O resultado é uma peça única e com as medidas perfeitas.






A estilista também tem uma linha de prêt-à-porter, em que as peças têm tiragem limitada de cinco unidades.




Da minha parte, gostei muito dos vestidos de festa criados por Juliana. As peças deste post são da coleção de outono-inverno atual, desfilada na última Rio-à-Porter, a feira de negócios do Fashion Rio.