sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vasculhando o armário da mamãe


Decidi fazer uma limpa no meu armário e descobri um sapato vermelho, do qual eu havia me esquecido completamente. Assim que meu marido o viu, perguntou: "Que sapato bonito é esse que eu nunca vi?". Respondi que ele era da minha mãe e que tinha exatos 21 anos. Pois é, leitores, assim como esse sapato vermelho, outras peças com mais de dez anos habitam o meu armário, a maioria furtada da minha mãe, na maior cara de pau, eu confesso. Moral da história: vasculhar o armário da mamãe (ou da vovó, como fez minha amiga Renata Leal) sempre pode render achados valiosos. Outra lição: pense duas vezes antes de se desfazer de uma peça que você julga estar fora de moda, pois ela pode voltar a ser útil em algum momento. E ainda: peças de boa qualidade muitas vezes são atemporais, e isso vale tanto para a moda quanto para decoração e qualquer outra coisa.


Os scarpins preto e caramelo, por exemplo, poderíamos jurar que acabei de comprá-los, tão atuais são. Já outras, como as carteiras, têm um ar mais datado. O segredo é combiná-las com visuais modernos, assim evitamos que fiquem com aquela cara de "direto do túnel do tempo".  A carteira vermelha não ficaria linda com um jeans bacana e uma camisa branca de botão?






O camisão branco da Elle et Lui, bem largão, ficou super legal com um cinto marcando a cintura (cinto fino, no meu caso, porque meu 1,59m de altura não me permite usar cintos largos. Proporção é sempre o ponto-chave de tudo!). E as casas coloridas dos botões são um charme e fazem o maior sucesso.




E a bolsa pequena marrom escuro, não é perfeita para jantar num restaurante depois do trabalho ou para um passeio no shopping no fim de semana? Ela tem apenas 15 anos!


Para finalizar, não posso deixar de fazer uma homenagem a minha mãe, Maria, que sempre foi uma mulher muito elegante. Há coisas que vêm de berço.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Charmoso, irresistível, indispensável


Estava em mais uma das minhas tentativas de não comprar mais nada durante um tempo. Bem determinada, desta vez. Fui passear em Icaraí, num sábado à tarde, e ao passar na Tavares de Macedo vi uma multimarcas de sapatos chamada Thulee que até então só havia no bairro do Ingá. Não podia deixar de entrar pra ver o que ela oferecia. Já sabia que entre as marcas vendidas estavam Schutz e Sarah Chofakian. Mas a boa surpresa foi saber que e loja também tem produção própria. Olha daqui, olha dali, vi o lindo sapato todo vazadinho. Um charme! Perguntei, era da marca Thulee. Falei ao marido: vou experimentar só pra ver se calça bem... Já era, pessoal. Não resisti ao impulso e levei, é claro. Principalmente porque os modelos, exclusivos, têm numeração limitada. Ou seja, dificilmente você vai encontrar alguém com uma peça igual à sua. Ou seja, se você não levar na hora dificilmente vai achar o objeto de desejo quando voltar à loja uns dias depois.



Não posso enganar a leitora, não foi dos sapatos mais baratos da minha vida. Mas outro argumento que pesa para chamar minha compra de necessidade, e não de consumismo, é que o sapato ainda tem uma sola de borracha antiderrapante e é muito confortável.



Já saí da loja obcecada por usá-lo com uma meia vermelha. Eu não tinha toda razão? Ficou lindo. E combina com calça, saia, vestido, macacão ou (quase) todas as peças que você quiser. Já em casa me lembrei da meia xadrez azul marinho e lilás. Foi ou não foi uma maravilhosa compra emocional?